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Aparecida,28/04/2025

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Chernobyl foi atacada e voltou a ser um perigo!

jaimaginouisso.com.br
Chernobyl foi atacada e voltou a ser um perigo!

Um ataque inesperado coloca o mundo em alerta: será que a usina nuclear mais famosa da história ainda é segura?


Imagine um lugar onde o tempo parou, uma cidade fantasma cercada por uma aura de mistério e perigo. Agora, pense que esse lugar, Chernobyl, foi atingido por um drone russo, abalando a estrutura que mantém um dos maiores desastres nucleares da história sob controle. Sim, isso aconteceu! Em fevereiro de 2025, um ataque ao "sarcófago" da usina nuclear de Chernobyl trouxe de volta os holofotes para essa região marcada pela tragédia de 1986. Mas o que isso significa? Será que estamos à beira de um novo pesadelo nuclear? Vamos mergulhar nessa história cheia de curiosidades e segredos!


o que aconteceu com o sarcófago de Chernobyl?


No dia 14 de fevereiro de 2025, um drone russo, identificado como um modelo Shahed-136, colidiu com o Novo Confinamento Seguro, também conhecido como "Arco de Chernobyl". Essa estrutura gigante, finalizada em 2019, é uma espécie de escudo de aço e concreto que cobre o reator 4, onde ocorreu a explosão de 1986. O impacto causou danos à estrutura, mas, felizmente, não houve aumento nos níveis de radiação, segundo o governo ucraniano.


O ataque gerou alarme global, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chamando-o de "ameaça terrorista global". A Rússia negou envolvimento, mas o incidente reacendeu o medo de que a zona de exclusão de Chernobyl, uma área de 30 km ao redor da usina, volte a ser um risco para a Europa e o mundo.


Curiosidade: Você sabia que o sarcófago original, construído às pressas em 1986, foi feito em apenas 206 dias? Ele usou 400 mil metros cúbicos de concreto e 7.300 toneladas de aço, mas já estava desmoronando em menos de 30 anos


por que Chernobyl ainda assusta o mundo?


Chernobyl não é apenas uma usina nuclear desativada; é um símbolo do poder e do perigo da energia nuclear. Em 26 de abril de 1986, o reator 4 explodiu durante um teste de segurança mal executado, liberando uma nuvem radioativa que contaminou até três quartos da Europa. A tragédia matou 31 pessoas diretamente, mas os efeitos da radiação ainda afetam milhares, com estimativas de até 80 mil mortes indiretas.


O sarcófago original, chamado de "Estrutura de Abrigo", foi uma solução emergencial para conter 200 toneladas de cúrio radioativo, 30 toneladas de pó contaminado e 16 toneladas de urânio e plutônio. No entanto, ele começou a vazar radiação e corria risco de colapso, o que levou à construção do Novo Confinamento Seguro, um arco de 110 metros de altura e 25 mil toneladas, projetado para durar 100 anos.


Curiosidade: Dentro do reator 4, existe uma massa radioativa chamada "Pata de Elefante", uma lava solidificada tão perigosa que cinco minutos de exposição sem proteção são fatais. Ela ainda está lá, selada pelo sarcófago


o que o ataque do drone pode causar?


O ataque do drone trouxe à tona a fragilidade de Chernobyl em um contexto de guerra. A usina, localizada na zona de exclusão, é uma área sensível, e qualquer dano ao sarcófago pode liberar poeira radioativa. Embora os níveis de radiação tenham permanecido estáveis após o incidente, o engenheiro-chefe Oleksandr Tytarchuk alertou que o estrago foi significativo, e o governo ucraniano ainda não sabe se a estrutura poderá ser reparada.


Além disso, a localização de Chernobyl, próxima à fronteira com Belarus e no caminho para Kiev, a torna um alvo estratégico em conflitos. Durante a invasão russa em 2022, tropas russas ocuparam a usina, aumentando os níveis de radiação ao agitar o solo contaminado com veículos pesados.


Curiosidade: A zona de exclusão de Chernobyl virou um paraíso improvável para a vida selvagem! Sem humanos, lobos, linces e alces prosperam, com populações até sete vezes maiores que em áreas vizinhas.


Chernobyl: um destino turístico macabro?


Você teria coragem de visitar Chernobyl? Apesar do perigo, a zona de exclusão se tornou um ponto turístico nos últimos anos. Com guias especializados e monitores de radiação, visitantes podem explorar Pripyat, a cidade fantasma que abrigava os trabalhadores da usina. Em 2018, o youtuber brasileiro Felipe Castanhari, do canal Nostalgia, visitou o local e mostrou como o tempo congelou ali, com brinquedos abandonados e prédios cobertos por vegetação.


O Novo Confinamento Seguro também é uma atração, permitindo vislumbres raros do reator 4. Mas a visita exige cuidados extremos, como equipamentos de proteção e medições constantes de radiação. Em 2021, o youtuber Kyle Hill entrou no sarcófago e descreveu a experiência como "um olhar para o marco zero do maior desastre nuclear da história".


Curiosidade: A série da HBO Chernobyl (2019) aumentou o turismo na região, mas também gerou polêmica. Um ex-funcionário da usina criticou a dramatização, dizendo que os diretores foram retratados como vilões, quando, na verdade, eram profissionais rigorosos.


o futuro de Chernobyl: seguro ou assustador?


O ataque do drone é um lembrete de que Chernobyl nunca será apenas uma relíquia do passado. A estrutura danificada pode exigir reparos caros, e o risco de novos conflitos na região mantém o mundo em alerta. O Novo Confinamento Seguro foi projetado para conter a radiação por um século, mas incidentes como esse mostram que a segurança nunca é garantida.


Enquanto cientistas buscam formas de desmontar o reator 4 e limpar o material radioativo, Chernobyl continua a fascinar e assustar. Será que um dia essa região voltará a ser habitável? Ou ela permanecerá como um aviso eterno dos perigos da energia nuclear?


Curiosidade: Em 2018, uma usina solar foi construída ao lado do sarcófago, usando a área contaminada para gerar energia limpa. O projeto, que produz 1.024 MWh por ano, é um símbolo de esperança em meio à tragédia.




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