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Aparecida,18/05/2025

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Corrupção, assédio e mais: 5 dos últimos 6 presidentes da CBF foram presos ou afastados

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Corrupção, assédio e mais: 5 dos últimos 6 presidentes da CBF foram presos ou afastados
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Corrupção, assédio sexual e suspeita de fraude: o histórico da Confederação Brasileira de Futebol não é nada positivo. Cinco dos últimos seis presidentes da entidade foram presos ou afastados do comando da CBF pelos mais diferentes crimes e irregularidades. O caso mais recente em destaque é o de Ednaldo Rodrigues, afastado nesta quinta-feira (15/5) do comando da entidade por suspeitas de falsificação de uma assinatura no acordo, homologado no STF, que o garantiu estabilidade política.


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Reprodução/cbf
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Confederação Brasileira de Futebol (CBF)Reprodução







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Ednaldo Rodrigues (2021-2025)


O nome que está “na boca do povo” acumulou polêmicas no comando da entidade. Já nos primeiros meses no comando, foi acusado de privilegiar familiares, contratando serviços da empresa de sua própria filha (algo vedado pelo estatuto da entidade) para um evento na sede da CBF. Além disso, deu um cargo de confiança na Conmebol para o próprio genro e o “presenteou” com um curso de R$ 75 mil da CBF Academy.


No final de 2023, foi afastado pela primeira vez do comando da CBF pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) por conta de irregularidades na eleição que o colocou no comando da entidade em primeiro mandato em 2022. Na época, chegou a ser acusado de “compra de votos”. Meses depois, no entanto, já no começo de 2024, o ministro do STF Gilmar Mendes derrubou a decisão que o tirou do comando da CBF.


No começo deste ano, 2025, foi homologado um acordo para garantir estabilidade política na entidade e assegurar a realização de um novo pleito. No entanto, uma série de reportagens exclusivas do Portal LeoDias atestaram que um dos signatários do acordo, o ex-presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes, havia afirmado à Justiça que não possuía condições cognitivas de celebrar decisões judiciais. Além disso, um laudo grafotécnico, feito pela perita Jacqueline Tirotti, atestou que assinatura não pertencia ao ex-dirigente.


Com isso, o TJ-RJ anulou o acordo e voltou a derrubar Ednaldo da presidência. O agora presidente afastado da CBF tenta reverter a decisão através de um pedido de tutela de urgência no Supremo, que está nas mãos do ministro Gilmar Mendes.


Rogério Cabloco (2019-2021)


Em 2021, um novo escândalo estourou na CBF: o então presidente, Rogério Caboclo, foi acusado de assediar sexualmente uma funcionária. Em um áudio divulgado pelos jornalistas Gabriela Moreira e Martín Fernandez, Caboclo pergunta a uma colaboradora: “Você se masturba?”


O episódio se deu após o dirigente chamá-la para uma reunião a portas fechadas no terceiro andar da entidade. Por lá, ele sugeriu que a funcionária retirasse a máscara (época da pandemia de Covid-19) para tomar uma taça de vinho com o dirigente.


Após o ocorrido, Caboclo foi alvo de três denúncias na Comissão de Ética da CBF por assédio moral e sexual e acabou afastado, em um primeiro momento, por 21 meses, antes da decisão definitiva que o tirou do comando da entidade. No âmbito judicial, o ex-dirigente se livrou de ser denunciado após doar R$ 100 mil para ONG’s que combatem a violência contra a mulher e o abandono de animais domésticos.


Marco Polo Del Nero (2015-2017)


Conhecido como o presidente da CBF mais “ausente” em eventos da Seleção Brasileira, Marco Polo Del Nero teve uma passagem “apagada” pelo comando da entidade. Muito se deve ao fato de ele, durante todo o mandato, evitar viagens ao exterior por medo de prisão.


Em maio de 2015, no começo de seu mandato como presidente da CBF, um escândalo envolvendo presidentes e dirigentes de federações de futebol na América do Sul (CONMEBOL) e da América do Norte (CONCACAF), chocou o esporte. O caso, que ficou conhecido como “Fifagate” acarretou na prisão de diversos dirigentes durante a eleição na FIFA em Zurique, na Suíça, naquele ano.


Marco Polo Del Nero, que estava entre os investigados, mas não havia sido preso, fugiu do evento às pressas e voltou ao Brasil. A partir dali, o dirigente ficou mais de dois anos “recluso” na sede da CBF, sem comparecer a eventos oficiais no exterior, com medo de ser levado por agentes da Interpol. Em dezembro de 2017, acabou banido do futebol após votação do Comitê de Ética da FIFA por suborno e corrupção.


José Maria Marín (2012-2015)


Marín foi o último presidente da CBF a conseguir “terminar” seu mandato à frente da entidade, mas não sem polêmicas. O dirigente foi um dos presos no escândalo do “Fifagate” em 2015 em Zurique e foi apontado por crimes de corrupção, fraude, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Assim como Del Nero, foi banido de qualquer atividade que envolva o futebol profissional e foi preso nos Estados Unidos pelos crimes citados. Ele acabou deixando a prisão por “razões humanitárias”.


Quando era vice-presidente, Marín também foi envolvido em uma polêmica por “roubar” uma medalha da Copa São Paulo de Futebol Jr. em 2012. Foi durante sua gestão que em 2014, a Seleção Brasileira protagonizou o maior vexame de sua história com a derrota na semifinal da Copa do Mundo, disputada no país, por 7 a 1 contra a Alemanha.


Além do histórico na CBF, Marín também teve carreira política significativa, chegando a ser vice-governador de São Paulo entre 1979 e 1982 e governador entre 1982 e 1983 após a renúncia de Paulo Maluf.


Ricardo Teixeira (1989-2012)


Um dos mais longevos e polêmicos presidentes da história da CBF foi, sem dúvida, Ricardo Teixeira. Conhecido por nem gostar de futebol, Teixeira foi alçado à entidade na década de 1970, com a “ajuda” de seu sogro e ex-presidente da CBD e da FIFA, João Havelange.


Teixeira assumiu a presidência da CBF em 1989 e, a partir dali, ficou mais de duas décadas no comando da entidade. Acusado de omitir bens em declarações de Imposto de Renda, e de firmar contratos lesivos para a CBF e o futebol brasileiro (em especial com a Nike), Teixeira centralizou o poder em torno de si e comandou a entidade a “braço de ferro”.


Chegou a depor na CPI do Futebol e na CPI da CBF/Nike no começo dos anos 2000, mas só veio a renunciar ao cargo em 2012, após uma série de reportagens feitas pela Record que denunciavam sua gestão. Só veio a ser banido do futebol em 2019 pela FIFA.


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