Já imaginou uma inteligência artificial apontando que a Declaração de Independência dos Estados Unidos foi escrita... por outra IA? Pois foi exatamente isso que aconteceu. Um detector de conteúdo artificial deu 99,99% de certeza de que o famoso documento histórico não é humano. 🤖📜

E esse não é um caso isolado. Ferramentas semelhantes já acusaram até partes da Bíblia de terem sido criadas por IA. 😳

Por que isso está acontecendo?

Desde que o ChatGPT e outras IAs se popularizaram, muitos detectores foram desenvolvidos para tentar identificar se um texto foi feito por humanos ou por robôs. Só que esses sistemas ainda têm enormes limitações.

Textos bem estruturados, com linguagem clara e vocabulário rico — características comuns em escritos clássicos ou literatura religiosa — são frequentemente sinalizados como “suspeitos”. Ou seja, quanto melhor o texto, maior a chance de ele ser confundido com uma IA.

O problema dos falsos positivos

O que parecia uma boa ideia — separar o que é feito por humanos do que é feito por máquinas — está se transformando em um campo minado. Hoje, até professores e recrutadores usam esses detectores para tentar identificar plágio ou trapaça... mas será que eles são mesmo confiáveis?

Se até documentos que mudaram a história estão sendo confundidos com produções de IA, talvez estejamos confiando demais em ferramentas que ainda não entendem direito o que estão analisando.

Curiosidade extra: e se a IA escrevesse hoje?

Se uma IA tentasse escrever a Declaração de Independência hoje, o texto provavelmente seria mais longo, cheio de frases neutras e com palavras como “inclusivo”, “respeito” e “sustentabilidade” aparecendo no meio. Um pouco diferente dos “governos tirânicos” e “direitos inalienáveis” da versão original, né?