Bolsonaro indica Michelle e Eduardo como possibilidades para eleição de 2026

Durante entrevista concedida ao portal UOL nesta quarta-feira (14/5), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar sobre o cenário eleitoral de 2026. Embora esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seja réu por suposta tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro demonstrou que acompanha de perto os movimentos relacionados a possíveis pré-candidaturas dentro de seu grupo político.
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Ao ser questionado sobre a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, disputar a Presidência da República, o ex-chefe do Executivo afirmou que não há definição: “Não posso bater o martelo agora”, disse. A ex-primeira-dama tem aparecido em pesquisas de intenção de voto e, segundo o ex-presidente, seu nome foi incluído nos levantamentos sem que houvesse pedido formal para isso.
“Quem é a Michelle? É uma pessoa que, como primeira-dama, no meu entendimento, foi exemplar. É uma mulher, fala bem, é evangélica, então tem o carinho de uma parte considerável da população”, comentou.
Outro nome citado por Bolsonaro foi o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente se encontra nos Estados Unidos. De acordo com o ex-presidente, o filho também figura em levantamentos eleitorais, ainda que atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar das restrições legais, Jair Bolsonaro afirmou que seguirá buscando alternativas para reverter sua inelegibilidade. “Vou até o último segundo”, declarou, ao mencionar que considera injusta sua exclusão do processo eleitoral.
“Costumo dizer: eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como lawfare. Romênia, França, Estados Unidos. É para tirar de combate”, disse, citando o ministro do STF e presidente do TSE.
Embora ainda não tenha sido anunciada uma candidatura oficial, o movimento em torno de nomes ligados ao ex-presidente, como Michelle e Eduardo Bolsonaro, é visto por analistas como parte da estratégia do PL para manter a base mobilizada, mesmo diante da inelegibilidade de Bolsonaro.
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