Goiás é condenado a pagar quase R$ 20 milhões por parceria na base entre 2006 e 2011

O Goiás Esporte Clube sofreu nesta semana uma derrota em primeira instância e foi condenado a indenizar a Luppi Participações e Investimentos em R$ 19.567.558,00, valor referente à metade dos rendimentos de transferências de atletas formados entre 2006 e 2011. Além disso, a sentença proferida pelo juiz Carlos Eduardo Rodrigues de Sousa, da 6ª Vara Cível de Goiânia, aplicou 15% de honorários advocatícios sobre o montante, o que eleva o total da condenação para quase R$ 23 milhões.
Goiás irá recorrer

Foto: Ronaldo Xavier
Na ação, a Luppi alegou ter aportado R$ 5 milhões no programa de formação do clube e reivindicou 50% de todas as receitas geradas com a venda dos jogadores durante o período de vigência do contrato. O Goiás, por sua vez, sustentou que “prestou as contas que entendeu pertinentes” e que não haveria valores devidos, alegando que nenhum atleta daquela geração chegou a se profissionalizar legalmente enquanto o acordo estava em vigor.
Apesar da sentença desfavorável, o advogado do clube, João Vicente, já anunciou que irá recorrer da decisão. O recurso buscará demonstrar que os critérios de profissionalização não foram atendidos e que, portanto, não há base legal para o pagamento exigido. A expectativa do Goiás é reverter a condenação em instâncias superiores e evitar o impacto financeiro significativo sobre o orçamento verde‑esmeralda.
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