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Aparecida,07/06/2025

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Total de transplantes cresce, mas queda de doadores deixa 78 mil na fila de espera

portalleodias.com
Total de transplantes cresce, mas queda de doadores deixa 78 mil na fila de espera

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos realizados no mesmo ano. Foram 30,3 mil procedimentos em 2024 e cerca de 85% deles foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Apesar do bom resultado, a coordenadora-Geral do Sistema Nacional de Transplantes revelou que o número de doadores diminuiu: “Vimos o aumento de transplantes, mas a diminuição de doadores. Temos que falar da importância da doação, de quantas vidas podem ser salvas”, afirmou Patrícia Freire.


 


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Reprodução: gov.br
Ministério da SaúdeReprodução: gov.br










Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (4/6). Segundo ele, novas tecnologias serão integradas, além do reforço em estratégias para ampliar o acesso e reduzir desigualdades regionais.


Nas novidades, está a inclusão do transplante de membrana amniótica no SUS, para tratamento de queimaduras. E também a autorização de transplantes de intestino delgado e multivisceral, voltados a pacientes com falência intestinal irreversível.


Segundo os dados oficiais, os órgãos mais transplantados em 2024 foram:



  • rins (6.320 transplantes),

  • fígado (2.454),

  • córnea (17.107)

  • medula óssea (3.743).


Apesar dos números satisfatórios, a fila de espera segue com 78 mil pessoas. Só no aguardo de rim são mais de 42 mil pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 55% das famílias autorizam a doação dos órgãos.


Para acelerar a compatibilização entre doadores e receptores, depois de autorizado, as autoridades vão expandir o uso da prova cruzada virtual — tecnologia que permite, à distância, avaliar a probabilidade de rejeição ao órgão doado. Hoje, o exame é feito em quatro estados (SP, RS, PI e PE), mas a meta é ampliar para todo o país.


O governo também anunciou a reconfiguração das macrorregiões de transplantes, com prioridade na distribuição dos órgãos entre estados da mesma região geográfica. A medida busca aumentar o número de transplantes nas regiões Norte e Nordeste.




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