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Aparecida,30/04/2025

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Casal se passa por conselheiros tutelares e tenta sequestrar bebê dos braços da mãe em Jaraguá

A mãe contou que casal tentou tirar a criança de seus braços à força

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Casal se passa por conselheiros tutelares e tenta sequestrar bebê dos braços da mãe em Jaraguá Reprodução

Um casal tentou sequestrar um bebê  de 8 meses se passando por conselheiros tutelares em Jaraguá, região Central de Goiás. O caso aconteceu por volta das 14h de segunda-feira (27), quando os suspeitos chegaram à casa da família vestidos com uniformes semelhantes aos do órgão. A dupla chegou a apresentar uma documentação que, segundo a mãe da criança, parecia oficial e era supostamente do Poder Judiciário.

A mulher contou à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que viveu momentos de desespero quando o casal tentou tirar a criança de seus braços à força. Ela resistiu e entrou em luta corporal com a falsa conselheira, enquanto a avó segurava o neto e impedia que o homem o levasse. Diante da reação da família, o casal desistiu da ação e fugiu.

Segundo o delegado Glênio Alves, a denúncia partiu do próprio Conselho Tutelar da cidade após a vítima ligar para a entidade assim que o casal foi embora.

Alerta

Em vídeo divulgado para alertar a população, o delegado disse que o caso é grave e inédito no município. “Uma senhora procurou o Conselho Tutelar informando que um casal, se passando por conselheiros, foi até sua residência, apresentou uma documentação e tentou levar sua criança embora”, afirmou. Ele acrescentou que a mulher ficou muito abalada e, mesmo assim, teve coragem de enfrentar os suspeitos para proteger o filho.

Ainda de acordo com o órgão, a família já era acompanhada pelo Conselho Tutelar desde o nascimento da criança, e os suspeitos podem ter se aproveitado de informações privilegiadas do cadastro para planejar o sequestro.

O conselheiro tutelar Junio Bragança reforçou que o Conselho só pode retirar uma criança de sua família em casos extremos, como abandono ou por ordem judicial. “A população precisa saber que o Conselho sempre atua de forma identificada, com crachá funcional e veículo caracterizado. Jamais vai agir à força, muito menos expor a família a situação vexatória”, explicou.

Ele orientou que, em qualquer situação suspeita, as pessoas devem acionar a polícia imediatamente. “Na dúvida, peça identificação. O verdadeiro conselheiro não se nega a apresentar documentos”, alertou.

O caso segue em investigação e, segundo a polícia, os suspeitos podem responder por tentativa de sequestro e falsidade ideológica.




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