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Por séculos, muitos consideraram a Bíblia uma mistura de ensinamentos religiosos com contos simbólicos e até mesmo fictícios. Mas e se te contassem que a ciência moderna acaba de comprovar um dos episódios mais marcantes do Antigo Testamento? Prepare-se, porque essa descoberta vai te deixar de queixo caído.

Pesquisadores de quatro universidades israelenses confirmaram algo surpreendente: a cidade bíblica de Gate, que teria sido destruída pelo rei Hazael há cerca de 3 mil anos, realmente foi consumida por um grande incêndio — e eles têm provas concretas disso.

A cidade de Gate existiu — e foi mesmo destruída pelo fogo

Localizada na região onde hoje está Israel, Gate era uma das cinco grandes cidades da antiga Filisteia, famosa por ser a terra natal de Golias, o gigante derrotado por Davi. Segundo o livro de II Reis 12:17-18, o rei Hazael atacou e queimou a cidade antes de seguir rumo a Jerusalém.

Por muitos anos, os arqueólogos sabiam que as ruínas de Gate continham tijolos queimados, mas acreditavam que esse efeito era proposital — algo feito em fornos, como parte da técnica de construção da época.

Só que agora vem o plot twist.

Tijolos que guardam o campo magnético da Terra?

Usando uma técnica inovadora chamada desmagnetização térmica, os cientistas descobriram algo surpreendente: os tijolos da cidade apresentavam partículas ferromagnéticas alinhadas em uma única direção — um sinal claro de que foram expostos a altíssimas temperaturas durante um incêndio intenso, não em um forno.

Essas partículas funcionam como pequenas bússolas naturais. Quando aquecidas acima de 200 °C, elas se alinham com o campo magnético da Terra naquele exato momento. E foi exatamente isso que os tijolos de Gate registraram, como uma espécie de "impressão digital" do desastre.

Um incêndio de proporções épicas — e reais

Os dados apontam que o incêndio aconteceu por volta de 830 a.C., exatamente no período descrito na Bíblia. Isso coloca a narrativa do Antigo Testamento sob uma nova luz: não apenas como uma história simbólica, mas também como um registro histórico baseado em eventos reais.

E mais: o estudo também abre portas para que outras histórias antigas possam ser reavaliadas com a ajuda dessa tecnologia.

Curiosidade bônus: uma Bíblia em quase 3 mil idiomas

A Bíblia Sagrada é o livro mais lido e traduzido do mundo: são mais de 4 bilhões de cópias distribuídas em quase 3 mil idiomas diferentes, incluindo traduções muito antigas.

E agora, com cada nova descoberta científica, ela se mostra também um documento histórico cheio de segredos esperando para serem revelados.

Afinal… quantas histórias ainda faltam ser confirmadas?

A confirmação científica da destruição de Gate mostra que a linha entre fé, história e ciência pode ser mais tênue do que imaginamos. E nos faz pensar: quantos outros episódios da Bíblia — ou de outras tradições antigas — estão só esperando a tecnologia certa para virem à tona?