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Aparecida,15/05/2025

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O que fazer quando suspeitar que um familiar pode ter demência?

jaimaginouisso.com.br
O que fazer quando suspeitar que um familiar pode ter demência?
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Você já notou que alguém querido anda esquecendo nomes, repetindo histórias ou se perdendo em lugares familiares? 


Calma, isso pode até parecer algo normal com o passar dos anos... Mas e se não for?
Pode ser apenas o tempo fazendo seu papel, ou o sinal silencioso de algo mais profundo: o início da demência.


A verdade é que muita gente ignora os sinais ou acha que é “coisa da idade” — e isso pode atrasar (e muito) o diagnóstico. O problema? Quanto mais tempo se perde, maiores os riscos para a autonomia e segurança da pessoa.


📍 Por que o esquecimento nem sempre é só “idade chegando”?


Todo mundo já esqueceu onde colocou as chaves, certo? Mas a demência vai além disso.
Ela afeta memória, raciocínio, linguagem, humor e até a capacidade de tomar decisões.


Diferente do esquecimento comum, a demência interfere na vida cotidiana de forma profunda. Pessoas com demência, por exemplo, podem:




  • Repetir a mesma pergunta várias vezes




  • Se perder em trajetos conhecidos




  • Esquecer nomes de familiares próximos




  • Deixar o fogão ligado ou esquecer de tomar medicamentos




  • Ter mudanças súbitas de comportamento ou humor




Esses sinais muitas vezes passam despercebidos por quem convive de perto. E aí entra um papel delicado (mas essencial): o seu.


🧠 E se for demência? O que fazer?




  1. Converse com outras pessoas próximas
    Talvez você não seja o único a notar. Compartilhar percepções com discrição pode ajudar a entender melhor o cenário. Mas lembre-se: respeito e privacidade em primeiro lugar.




  2. Planeje a conversa com carinho e empatia
    Evite sustos ou confrontos. Escolha um momento tranquilo, em um local acolhedor. Em vez de dizer “Você está esquecendo tudo”, tente:
    “Eu reparei que você tem esquecido algumas coisas... Você também notou isso?”




  3. Evite usar a palavra “demência” no início
    Prefira falar sobre “mudanças” ou “coisas diferentes” que você percebeu. O termo "demência" pode causar medo ou resistência logo de cara.




  4. Sugira uma ida ao médico como algo natural
    Você pode dizer:
    “Seria bom conversar com um médico só pra gente entender melhor o que está acontecendo, né?”
    Muitas vezes, os sintomas podem ser causados por outras coisas — como depressão ou deficiência de vitaminas.




  5. E se a pessoa não quiser ajuda?
    Infelizmente, isso é mais comum do que parece. Alguns negam por medo, vergonha ou até pela própria doença já estar afetando sua percepção. Nesses casos, com jeitinho, tente abrir espaço para que ela reflita.
    Você também pode conversar com o médico da pessoa, com ou sem autorização, dependendo da situação e do risco envolvido.




🧩 Curiosidade: existem mais de 100 tipos de demência!


A mais conhecida é o Alzheimer, mas não é a única. Existem muitas formas diferentes, como:




  • Demência vascular (decorrente de AVCs)




  • Demência com corpos de Lewy (pode causar alucinações visuais)




  • Demência frontotemporal (altera o comportamento antes da memória)




Ou seja: cada caso é um caso.


❤️ E quem cuida, cuida também de si?


Se você está nessa jornada — observando, cuidando, se preocupando — não esqueça de si mesmo.
O desgaste emocional é real. É comum sentir culpa, exaustão, tristeza ou frustração.
Procure grupos de apoio, terapia ou alguém de confiança pra conversar. Você só consegue ajudar o outro se estiver bem também.


🚨 A maior arma contra a demência é o tempo


Quanto antes a pessoa for diagnosticada, melhor será sua qualidade de vida.
Já imaginou se um simples gesto seu puder mudar o rumo dessa história?


Então, se você percebeu que alguém próximo está diferente...
Não espere. Converse, acolha, oriente. Às vezes, a cura não está em um remédio, mas em uma atitude.




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