Trio é preso após furto de fios em torre de celular em Aparecida
O furto desses componentes provoca interrupções nos serviços de internet e telefonia prejudicando, de forma grave, o funcionamento de hospitais, escolas, empresas, e serviços essenciais como a Polícia Militar.

Na manhã desta sexta-feira, 6 de junho, a Polícia Militar do 45º BPM prendeu três pessoas envolvidas no furto de aproximadamente 50 metros de fios de cobre de uma torre de transmissão de sinal de celular e internet, no setor Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia (GO). O crime foi flagrado por uma testemunha, que gravou imagens do momento em que dois homens deixavam o local carregando o material furtado.
As autoridades identificaram um homem de 36 anos como um dos autores do furto. Ele aparece nas imagens registradas por um cidadão que percebeu a movimentação suspeita. As investigações apontam que os cabos furtados foram vendidos a um centro de reciclagem que já havia sido interditado durante a Operação Legalidade. No local, outros dois indivíduos, de 22 e 26 anos, foram detidos e encaminhados à Central Geral de Flagrantes (CGF) de Aparecida de Goiânia.
Entenda o impacto do furto de ERBs
As Estações Rádio Base (ERBs), como são tecnicamente chamadas as torres de celular, são peças fundamentais da infraestrutura de telecomunicações no Brasil. Elas hospedam antenas, fios, cabos e baterias responsáveis pela distribuição do sinal de telefonia móvel e internet.
Nos últimos anos, essas estruturas têm se tornado alvos recorrentes de criminosos, que buscam, principalmente, o cobre e baterias de lítio. Estas baterias podem valer até R$ 12 mil cada no mercado negro. O furto desses componentes provoca interrupções nos serviços de internet e telefonia — prejudicando, de forma grave, o funcionamento de hospitais, escolas, empresas, e serviços essenciais como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana e o SAMU.
Apreensão em recicladora interditada levanta alerta
Além do flagrante dos autores do furto, a descoberta de que o material foi vendido em uma recicladora já interditada chama a atenção para um problema recorrente: o funcionamento clandestino de pontos de venda e compra de materiais de origem suspeita. Estes estabelecimentos, muitas vezes operando à margem da lei, alimentam uma cadeia criminosa que afeta diretamente a população.
COMENTÁRIOS