Ator que já interpretou Jesus Cristo será Bolsonaro nos cinemas
O ator que ficou marcado por papéis religiosos e controversos
Caviezel não é estranho a projetos que movimentam debates públicos. O ator já estrelou filmes como O Conde de Monte Cristo, Déjà Vu e Linhas Cruzadas, construindo uma carreira que transita entre ação, suspense e temáticas espirituais.
Nos últimos anos, ele se aproximou de produções alinhadas a pautas conservadoras, como o filme Som da Liberdade, que recebeu grande repercussão internacional. Caviezel também ficou conhecido por defender teorias conspiratórias amplamente difundidas em grupos extremistas, o que aumenta ainda mais o impacto de sua escolha para viver Bolsonaro.
“Caviezel afirma que instituições globais seriam controladas por uma cabala satânica”, relatam diferentes entrevistas do ator.
Com esse histórico, a repercussão sobre sua participação em Dark Horse cresceu rapidamente nas redes sociais.

Como o filme retratará Jair Bolsonaro
Dark Horse apresentará Jair Bolsonaro como uma figura heroica, segundo informações sobre o roteiro. O ex-presidente, atualmente condenado a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado, será interpretado como uma espécie de líder salvador, que enfrenta forças políticas consideradas hostis durante a campanha eleitoral de 2018.
A forma como o longa escolhe narrar esses eventos já está dividindo opiniões, especialmente por reconstruir momentos recentes da política brasileira com forte carga simbólica.

Elenco internacional e gravações em inglês
A produção reúne nomes como Lynn Collins, Esai Morales, Felipe Folgosi e Biaka Fernandes. As gravações serão realizadas integralmente em inglês, reforçando o apelo do projeto para o mercado internacional.
A escolha de atores brasileiros e norte-americanos demonstra a intenção de construir uma narrativa globalizada sobre um acontecimento tipicamente nacional.
Por que esse filme está chamando tanta atenção
Histórias políticas reais sempre despertam curiosidade, mas quando envolvem figuras polêmicas, atores conhecidos por papéis religiosos e um enredo que promete reinterpretações dramáticas, o assunto vira combustível para debates.
Dark Horse promete exatamente isso. Um filme que mistura idolatria, política, religião, conspirações e versões alternativas dos acontecimentos.
A pergunta que fica é: como o público brasileiro e internacional vai reagir a essa releitura cinematográfica da eleição de 2018?
Com uma narrativa que já desperta controvérsia antes mesmo da estreia, Dark Horse tende a ser um dos lançamentos mais comentados dos próximos meses.
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