Após roubo milionário, Museu do Louvre reforça segurança com barreiras anti-invasão
 O governo francês anunciou nesta sexta-feira (31/10) que o Museu do Louvre, em Paris, receberá novos dispositivos de segurança contra invasões até o fim do ano. A medida foi confirmada pela ministra da Cultura, Rachida Dati, após o roubo de joias avaliadas em cerca de US$ 102 milhões, o equivalente a R$ 550 milhões, ocorrido em outubro.
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O assalto, descrito pela imprensa francesa como “cinematográfico”, ocorreu à luz do dia. Quatro criminosos usaram um caminhão com plataforma elevatória para alcançar uma janela da Galeria Apolo, onde estavam expostas peças históricas da realeza francesa. Em poucos minutos, quebraram vitrines com uma serra circular e fugiram em duas motocicletas conduzidas por comparsas. Entre os itens levados estavam uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de safiras pertencente à rainha Maria Amélia.
A ministra confirmou que, embora os sistemas de alarme internos tenham funcionado, a perícia identificou falhas externas graves, principalmente no monitoramento por câmeras. A diretora do museu, Laurence des Cars, revelou que a única câmera voltada para a área de entrada dos ladrões estava instalada na direção oposta, sem cobertura visual do ponto de acesso.
A decisão de reforçar a segurança vem acompanhada da recusa de Dati em aceitar o pedido de demissão da diretora do Louvre. A ministra defendeu uma reformulação completa da governança do museu, em vez de substituições individuais.
Até agora, 7 pessoas foram presas por envolvimento no roubo, e duas delas foram formalmente acusadas de furto e conspiração criminosa. A polícia francesa segue tentando localizar as joias, que podem ter sido desmontadas ou derretidas para dificultar a recuperação.
 








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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