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Aparecida,28/11/2025

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Irlanda faz alerta sobre sharenting e exposição de crianças

jaimaginouisso.com.br
Irlanda faz alerta sobre sharenting e exposição de crianças

Irlanda alerta pais sobre os riscos do sharenting em nova campanha; veja como isso afeta você


Imagine a seguinte cena. Você está rolando o feed e vê uma foto fofa de uma criança soprando velinhas. Depois outra brincando no parquinho. Depois uma no uniforme da escola. Agora imagine que alguém que você nunca viu também está vendo cada detalhe dessa mesma criança. Parece distante, mas é muito mais real do que parece.


Essa é a provocação feita por uma nova campanha lançada na Irlanda, criada pela agência Core para a Data Protection Commission, que está chamando atenção no mundo inteiro.


Sharenting
Campanha lançada na Irlanda alerta sobre os riscos do sharenting


 


O alerta para um problema global: o sharenting


O sharenting, a prática de pais compartilharem fotos, vídeos e informações dos filhos nas redes sociais, se tornou tão comum que muita gente nem percebe o tamanho da exposição. A campanha irlandesa quer justamente provocar esse despertar.


Segundo dados divulgados pela ação, pais publicam em média 63 fotos dos filhos por mês. E apenas 20 imagens já podem ser suficientes para gerar um deepfake convincente.


Isso significa que, mesmo sem más intenções, pais podem estar criando uma trilha de dados extremamente valiosa para criminosos digitais.



“Não é um único post que representa risco. É o conjunto deles.”



E é justamente isso que a campanha ilustra de forma dramática e realista.


campanha lançada na Irlanda alerta sobre sharenting

E é justamente isso que a campanha ilustra de forma dramática e realista.





O caso fictício de Éabha que viralizou


No vídeo, conhecemos Éabha, uma criança comum, registrada em momentos igualmente comuns. Um aniversário. Uma apresentação escolar. Um passeio em família.


Só que, pouco a pouco, descobrimos que três completos estranhos conseguem reconstruir praticamente toda a vida da menina apenas analisando o que foi publicado pelos pais.


Eles baixam fotos, identificam rotina, localização, datas importantes e até comportamentos.


A estética lembra uma série de drama, mas nada ali é exagero. Tudo é possível, tudo já aconteceu em casos reais.


Por que isso é perigoso?


Quando um pai posta:


● nome completo
● data de nascimento
● escola
● cidade
● hábitos
● horários


ele está, sem perceber, criando um mapa. Um rastro digital que pode ser usado para golpes, deepfakes, perseguições ou até crimes mais graves.


E o mais impactante é este dado citado na campanha:


50% das imagens de crianças encontradas em fóruns criminosos vieram das redes sociais dos pais.


Pausar antes de postar: a mensagem principal


O objetivo da campanha não é proibir. É refletir.


O simples ato de respirar fundo antes de publicar uma imagem pode evitar danos futuros à privacidade e à segurança da criança.



“A privacidade digital de uma criança é responsabilidade do adulto que posta.”



E isso envolve também ensinar consentimento desde cedo. Mostrar para os pequenos que a imagem deles importa e que eles têm direito de escolher como aparecer no mundo digital.



Um convite para pais do mundo inteiro


A campanha irlandesa ultrapassou fronteiras porque toca em um ponto sensível: o amor que pais têm pelos filhos e a vontade de mostrar isso ao mundo.


Só que, no mundo hiperconectado de hoje, afeto e exposição caminham lado a lado. E encontrar esse equilíbrio é urgente.


Proteger a infância não é apenas sobre segurança física. É também sobre preservar a privacidade, o futuro e a autonomia digital.




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